quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE 22/12/2011

Grupo Municipal do CDS/PP – ANADIA

ASSEMBLEIA MUNICIPAL


Sessão Ordinária de 22 de Dezembro de 2011


PERÍODO DE ANTES DA ORDEM DO DIA

INTERVENÇÕES DOS DEPUTADOS MUNÍCIPAIS


“MOÇÃO/PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO

O Grupo Municipal do CDS/Partido Popular- Anadia, considerando que:

1) Foi aprovado em congresso, pela Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP), que apesar da diminuição de receitas das câmaras municipais e da crise económica, os Municípios não podem deixar para trás as questões de ordem social. Pelo que os Municípios devem procurar as melhores soluções para os problemas sentidos pelas populações.
2) A título meramente exemplificativo, vários municípios do norte e sul do país aderiram à iniciativa de abrir, durante as férias do Natal, as suas cantinas escolares, proporcionando às crianças entre os 3 e os 10 anos, a possibilidade de continuarem a almoçar gratuitamente nas cantinas das respectivas escolas. Com a crise económica a avançar de uma forma dramática, esta poderá ser a única refeição quente do dia para muitos alunos.
3) Outro exemplo de apoio, a que já aderiram outras autarquias, é a Câmara apoiar as IPSS`s, no sentido das famílias irem discretamente, para que se mantenha a sua dignidade, buscar as refeições às IPSS`s.
4) Os Cidadãos e as Empresas estão numa situação económica gravíssima, pelo que se torna urgente que as autarquias implementem medidas extraordinárias de apoio. Sucede que o executivo da Câmara Municipal de Anadia, optou por ficar com os 5% do I.R.S de todo o Concelho e não baixar a taxa de Derrama, prejudicando as famílias e as empresas.
5) No sentido de minimizar localmente os efeitos da crise, o Grupo Municipal do CDS/PP ANADIA contribuí com as seguintes propostas:
. Criação do Gabinete de combate à crise (com a missão de elaborar um Plano e uma Agenda Social e superintender toda a Rede de entidades sociais e económicas);
. Criação da Loja Social (para informar os munícipes, recolher donativos e centralizar os serviços de Cariz social);
. Incentivos à maternidade, adopção e fixação de jovens casais no Concelho;
. Redução das taxas, licenças, tarifas e preços dos serviços municipais, para os que se encontram em situação de maior carência;
. Comparticipação em medicamentos, pagamento da vacina da gripe, sobretudo aos idosos e crianças, ajuda em tratamento e consultas, nomeadamente facilitando os transportes;
. Comparticipação em passes sociais a desempregados ou famílias com fracos recursos;
. Ajuda às famílias com filhos a estudar, em qualquer nível de ensino, desde bolsas de estudo a passes sociais, refeições e livros escolares;
. Descontos em farmácias, clínicas, supermercados e comércio local;
. Atribuição de vales de alimentos, alargamento do horário do refeitório existente e a criação de cantinas sociais;
. Apoio na recuperação de habitações degradadas;
. Construção de habitações sociais;
. Criação de uma Bolsa de contratação municipal (emprego e empresas);
. Contratação pela Câmara de desempregados do concelho (em parceria com IEFP) e alargamento do número de estágios profissionais para jovens licenciados;
. Apoiar campanhas para consumo do que é português e concelhio, criando emprego e a relançando a economia;
. Poupar energia (instalando lâmpadas económicas e utilizando energias renováveis, como seja o biodiesel);
. Suspensão do Boletim Municipal, canalizando essas verbas para as necessidades da população;
. Apoio à inovação, ao empreendedorismo e à empregabilidade, dirigido às empresas, a empresários em nome individual e a profissionais liberais, com sede ou domicílio pessoal e fiscal no concelho, constituídas ou a constituir até 2013;
. Criar um Plano de Apoio às Micro e Pequenas empresas, onde exista um fundo de apoio financeiro “ a fundo perdido” para as que criem 5 ou mais postos de trabalho;

Pelo que, o Grupo Municipal do CDS-PP de Anadia propõe que esta Assembleia, ao abrigo do disposto no RAMA, delibere:
A recomendação à Câmara Municipal para que, tome medidas de ordem social, atendendo à crise económica, lançando mão, se assim entender, das propostas supra apresentadas e para que tenha em conta tais medidas no presente ano e subsequentes.

Assembleia Municipal de Anadia, 22 de Dezembro de 2011
O Grupo Municipal do CDS/PP de Anadia.”


PERÍODO DA ORDEM DO DIA


1 - Relativamente à “Apreciação da informação do Presidente da Câmara sobre a actividade da Câmara Municipal” questionou-se o Sr. Presidente das obras elencadas feitas por administração directa não apresentarem qualquer valor indicativo do seu custo, quer pelo facto de ser obrigatória para as autarquias a contabilidade de custos quer pelo facto de não tendo indicação dos respectivos custos, aos Deputados Municipais não é possível fazer uma análise criteriosa da informação apresentada. Outra questão prendeu-se com o facto das obras em curso não terem qualquer indicação do prazo de conclusão;

2 – Documentos previsionais da Câmara municipal e Mapa de Pessoal do Município de Anadia, para 2012.
Quanto ao Mapa de Pessoal, a bancada do CDS-PP questionou o Sr. Presidente sobre a previsão da contratação de mais 19 postos de trabalho em 2012, um ano que se prevê de grandes dificuldades económicas para os municípios. Do mapa de pessoal proposto mereceram reparo a previsão da contratação de 1 Técnico Superior Licenciado em Eng.ª Zootécnica que não se entende para quê numa câmara com a dimensão da de Anadia, de um Arquitecto de Design (desconhece-se esta licenciatura em Portugal) supomos que se pretende contratar um designer gráfico ou equivalente, da contratação de 6 Coordenadores Técnicos e aconselhou-se a Câmara no que se refere à contratação de um técnico superior de Serviço Social a optar por um Licenciado em Psicologia uma vez que possui valências mais vantajosas para a Câmara.
Ainda no que se refere ao Mapa de pessoal criticou-se o facto de no quadro da CMA só existir um Assistente Operacional Calceteiro e não se prever a contratação de mais nenhum. Entende-se, porque temos os passeios todos esburacados, demonstrando tal atitude que é opção da Câmara continuar a descuidar a qualidade do espaço público, o que põe em risco a segurança das pessoas que circulam na via pública. Não é claramente a visão do CDS-PP para Anadia.

No que se refere ao Orçamento para 2012 da Câmara Municipal:

a)- Prevê-se uma receita de 280.000€ relativo a “Sociedades e quase-sociedades não financeiras”. A que sociedades se referem? Não se obteve qualquer resposta.
b)- Considera-se muito optimista a previsão da receita do POVT e Mais centro de cerca de 16 Milhões de Euros. Basta que as obras se arrastem ou os pedidos de pagamento não sejam feitos com a antecedência devida para que tal não seja possível. Por outro lado há que contar com as dificuldades financeiras das empresas, que tem levado a insolvências no decorrer das obras, o que se traduz posteriormente numa paralisação temporária das mesmas, o que não é acautelado ao fazer-se uma previsão tão optimista;
c)- No que se refere à despesa, consideramos que a classificação do “Pessoal dos quadros-Regime de função pública” classificado como 010103 devia estar de acordo com o novo classificador do POCAL, devendo por isso constar como 010104. No que se refere ao Subsídio de férias e Natal foi previsto o valor total, o que não sendo ilegal, só vem empolar o orçamento.
d)- Continuamos a considerar um exagero o valor previsto para despesas de Gasóleo: 400.000€;
e)- O documento em análise prevê uma despesa para “Seminários, exposições e similares” de 225.000€ e para a “Acção social” de 280.000€. Prevendo-se para 2012 dificuldades acrescidas para as famílias do município não é irresponsável prever-se um valor tão elevado para “Seminários, exposições e similares”? É que é praticamente idêntico ao previsto para a “Acção social”.

No que se refere às Grandes Opções do Plano (GOP) para 2012, refira-se que se tratam de previsões plurianuais, aliás os próprios mapas assim o indicam prevendo anos seguintes além de 2015, o que não é tido em consideração. Quer isto dizer que de plurianual tem muito pouco ou praticamente nada, ou seja, por outras palavras, trata-se de uma visão muito redutora porque não há planeamento a médio e longo prazo, programa-se o ano de 2012 e pouco mais.
Da análise das GOP verifica-se que a se prevê um “grande” investimento no saneamento, o que só peca por tardio, com prejuízo claro para as áreas: social, ambiente, industria, turismo, cultura, abastecimento de água (50.000€ - não dá sequer para abastecer um pequeno aglomerado) e habitação social (7.500€ valor ridículo), ou seja não se fomenta o emprego nem se prevê um apoio social adequado para o que nos espera nos próximos anos.

3 - No que se refere ao Orçamento e Plano Plurianual de investimentos dos Serviços Municipalizados de Anadia mereceram reparo:
a) – O facto da Missão dos SMAS consistir em garantir o abastecimento de água e a prestação de serviços de saneamento básico às populações residentes no Concelho de Anadia e os grandes investimentos no saneamento estarem previstos no Orçamento da Câmara;
b) - Aparecerem rubricas idênticas na área do saneamento e água no orçamento da Câmara e dos SMAS.
c) - Fazendo os SMAS um serviço municipal não se percebe a razão porque este serviço tratou efectivamente as GOP como plurianuais, a maioria com previsão até 2015, demonstrando uma visão mais abrangente que a Câmara Municipal, de quem depende.
d) - Da análise das GOP do Município de Anadia (supra mencionado) verifica-se que se prevê para o abastecimento de água apenas 50.000€, o que não dá sequer para abastecer um pequeno aglomerado.
O que levou a bancada do CDS-PP de Anadia a efectuar um voto contra, em sinal de protesto (com declaração de voto), devido ao facto de continuarem a existir no concelho de Anadia populações (Amieiro, Corgo, Ferreirinhos, etc.) sem Água canalizada pública ao domicílio e de continuar a não existir resposta orçamental para um problema de saúde pública, que impede que as populações possam ter uma vida acima do limiar da dignidade humana. Ao que acresce o facto, de não ser possível aos proprietários de prédios (construídos ou para construir) vender, devido ao desinteresse em comprar, por não existir água da rede pública.



(Cobertura jornalistica)




terça-feira, 29 de novembro de 2011

terça-feira, 22 de novembro de 2011

A Reforma da Administração Local nas Freguesias - "Temos todos que participar neste momento de discussão pública!"

Obrigado a todos pelo excelente momento de debate e esclarecimento proporcionado!

A oratória do Presidente da Anafre, Armando Vieira, do Professor Doutor da Universidade Lusíada de Lisboa, José Manuel Mata Justo, do Coordenador Autárquico Nacional, Domingos Doutel e do Presidente da Distrital, António Loureiro, proporcionou a todos os presentes, de todos os quadrantes políticos, a oportunidade de acertar ponteiros, de pensar duma forma proactiva no futuro do concelho, em particular das freguesias, do serviço a prestar às populações e na necessidade de estas se mobilizarem na causa das freguesias, que também é sua.

No Concelho de Anadia, a aglomeração de freguesias ainda não é um facto consumado, no entanto é preciso, freguesia a freguesia, mobilizar os cidadãos para que, aquando da realização da Assembleia de Freguesia (que julgamos dever ser apenas e só subordinada ao tema " Deve a freguesia ser agregada? Se a resposta for negativa, há que expor motivos quantitativos e qualitativos"), a agendar o mais tardar até Janeiro, seja votado um "Documento" sustentável, que exprima a real vontade dos fregueses.

Só assim se conseguirá que não seja utilizado o gélido argumento de que quando esteve em discussão pública as populações nada disseram.

Temos todos que colaborar!
Em nome na Comissão Política do CDS-PP de Anadia, OBRIGADO!
João Tiago Castelo Branco


















quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Debate: Reforma da Administração Local nas Freguesias- 21/11/2011, às 21h, na Junta de Freguesia de Tamengos.

CONVITE



A Comissão Política do CDS-PP de Anadia tem a honra de convidar V.ªs Ex.ªs para:


No dia 21/11/2011, às 21:00horas, estar presente na Sede da Junta de Freguesia de Tamengos, sita na Rua das Palmeiras, n.º 5 ( IC2 - entrada pela Curia), onde vai decorrer uma Conferência/Debate subordinada ao tema “Documento Verde: A Reforma da Administração Local no âmbito das Freguesias”.

Esta iniciativa destina-se a todos os interessados pelo tema, autarcas e população em geral.

Do painel de oradores constam: Armando Vieira, Presidente da ANAFRE, José Manuel Mata Justo, professor da Universidade Lusíada de Lisboa e coordenador do estudo, a nível nacional, sobre "O Trabalho da Freguesia: Análise e Resultados", Domingos Doutel, Coordenador Autárquico Nacional, António Loureiro, Presidente da Distrital de Aveiro e, em representação da concelhia de Anadia, João Tiago Castelo Branco.

Esta Conferência/Debate prende-se com a necessidade de esclarecer e informar os cidadãos para o tema da Reforma da Administração Local, em particular no que diz respeito às Freguesias. Desta forma, pretende-se dar um contributo positivo e esclarecedor, num momento em que o “Documento Verde”, lançado pelo Governo, se encontra em discussão pública.

Atenciosamente,

João Tiago Castelo Branco



sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Debate sobre a reforma da Administração Local.

No passado dia 7 de Novembro de 2011, decorreu, na antiga Capitania em Aveiro, um debate sobre a reforma da Administração Local, com a presença de José Pinheiro, vereador do CDS-PP em Vale de Cambra, de Ribau Esteves, Presidente da Câmara de Ilhavo, de António Loureiro, Presidente da Distrital de Aveiro do CDS-PP, do Presidente da Câmara de Ovar, de Capão Filipe, Presidente da Mesa da Assembleia Municipal de Aveiro, do Deputado do CDS-PP na Assembleia da Républica, Raul Almeida e muitos outros ilustres.

Anadia também esteve representada pelos Tesoureiros do CDS-PP das Juntas de Freguesia de Tamengos e Amoreira da Gândara, respectivamente, António Pimentel e António Marques e pelo Presidente da Concelhia de Anadia e secretádio da Distrital de Aveiro do CDS-PP, João Tiago Castelo Branco.

As várias iniciativas que o CDS-PP tem promovido visam aprofundar os conhecimentos sobre a temática da Reforma da Adminstração Local.

CDS-PP Anadia e restante oposição votam contra aplicação máxima de Derrama e IRS!




Distrital de Aveiro e Concelhia da Mealhada do CDS-PP, representadas respectivamente por João Tiago Castelo Branco, Laçalete Godinho e Nuno Melo.

Debate na Antes, no Concelho da Mealhada, sobre a Reforma da Administração Local.
Estiveram presentes, a população (em peso), a ANAFRE, o Governo (nacional e local), a Presidente do CDS-PP Mealhada, Laçalete Godinho, o Presidente da Mesa do Plenário do CDS-PP, Nuno Melo e em representação da Distrital, João Tiago Castelo Branco.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Propostas apresentadas pelo CDS-PP na AM de 31/10/2011 (IRS e DERRAMA)


ASEMBLEIA MUNICIPAL

MOÇÃO/PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO


O Grupo Municipal do CDS/Partido Popular- Anadia, considerando que:

1. Os impostos constituem sempre uma restrição ao património, à liberdade de iniciativa dos indivíduos, ao produto do seu trabalho e à livre conformação da vida das famílias – e que, por essa razão, a prudência e a moderação tributárias são um pressuposto fundamental do governo do bem comum, seja a nível central ou autárquico, mesmo numa conjuntura de crise em que actualmente todos vivemos.

2. A fiscalidade assume hoje um papel fundamental na competitividade entre países, regiões e cidades, na atracção de pessoas, investimentos, emprego e massa crítica;

3. Em reconhecimento dessa realidade, algumas medidas foram já empreendidas pelo poder central no sentido de co-responsabilizar os municípios pela prossecução do desenvolvimento económico e social do país, descentralizando poderes, atribuindo-lhes competências e recursos para actuação em diversas áreas;

4. Sublinhando essa tendência de repartição dos recursos públicos entre o Estado e as autarquias, a Lei das Finanças Locais, aprovada pela Lei n.º 2/2007, de 15 de Janeiro, prevê, nos seus artigos 19º, n.º 1, alínea c), e 20º, uma participação variável de 5% dos municípios no IRS dos sujeitos passivos com domicílio fiscal na respectiva circunscrição territorial, relativa aos rendimentos do ano imediatamente anterior, calculada sobre a respectiva colecta líquida das deduções legais – sendo que, caso a percentagem do imposto em que o município decida participar seja inferior àquela taxa máxima de 5%, o produto da diferença de taxas e a colecta líquida é considerado como dedução à colecta do IRS;

5. Essa participação depende de deliberação do município sobre a percentagem por si pretendida, a qual deve ser comunicada por via electrónica pela respectiva câmara municipal à Direcção-Geral dos Impostos, até 31 de Dezembro do ano anterior àquele a que respeitam os rendimentos;

6. A ausência de comunicação equivale à falta de deliberação;

7. A percentagem máxima de 5% deste modo dedutível à colecta de imposto resultou de proposta do CDS – Partido Popular, a qual veio aperfeiçoar em favor dos contribuintes a proposta de Lei apresentada pelo Governo Socialista de então, à Assembleia da República, que previa uma participação variável máxima (ou seja, uma possibilidade de dedução) de apenas 3%;

8. A conjuntura económico-social presente é de extrema dificuldade para a maioria das famílias portuguesas, pelo que, para além das razões legais e de princípio que atrás se expuseram, o próprio contexto actual exige todas as medidas possíveis e adequadas à devolução do seu poder de compra e ao restauro da sua estabilidade financeira, desde logo, em primeira linha, aquelas que permitam a atenuação dos encargos fiscais incidentes sobre o produto do trabalho de cada um;

Propõem que esta Assembleia, ao abrigo do disposto na alínea q) do n.º 1 e na alínea h) do n.º 2 do artigo 53º da Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro, delibere:


a) uma participação de 2,5% do município de Anadia no IRS colectado no ano de 2011 aos sujeitos passivos com domicílio fiscal na sua circunscrição territorial;


b) a recomendação à Câmara Municipal para que, em conformidade, cumpra o dever, o prazo e o meio de comunicação dessa deliberação à Direcção-Geral dos Impostos, tal como prescrito no n.º 2 do artigo 20º da Lei das Finanças Locais;


c) e para que tenha em conta os eventuais efeitos da mesma deliberação na elaboração das opções do plano e da proposta de orçamento para 2012.

Assembleia Municipal de Anadia, 31 de Outubro de 2011
O Grupo Municipal do CDS/PP de Anadia.



ASSEMBLEIA MUNICIPAL

MOÇÃO/PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO


O Grupo Municipal do CDS/Partido Popular- Anadia, considerando que:

1. A política fiscal de âmbito municipal constitui um relevante instrumento de gestão do território e reforço do tecido social e económico dos municípios;

2. Se acompanhados propõem que esta Assembleia, ao abrigo do disposto na alínea q) do n.º 1 e na alínea h) do n.º 2 do artigo 53º da Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro, delibere: por uma política activa de atracção de investimento, o lançamento de uma taxa de derrama equilibrada ou o seu não lançamento, permitirá captar novas empresas, criar mais empregos, gerar riqueza e, a prazo, aumentar as receitas municipais;

3. A necessidade de aumentar a competitividade territorial, num cenário de forte concorrência na captação de investimento privado, tem levado um número crescente de municípios a reduzir as taxas de derrama ou até, em muitos casos, a optar pelo não lançamento deste imposto municipal;

4. A redução o eliminação da derrama a aplicar em 2011 permitirá diferenciar positivamente o município de Anadia, dando aos agentes económicos um sinal claro do interesse deste município em novos projectos empresariais;

5. O recente encerramento de diversas empresas sedeadas em Anadia veio confirmar a debilidade do tecido económico do município, agravando os preocupantes níveis de desemprego que se verificam na área geográfica do concelho;

6. A fragilidade do sector empresarial de Anadia leva a que, diariamente, grande parte da população tenha que deslocar-se para os seus postos de trabalho localizados em municípios vizinhos, originando fluxos pendulares que degradam, de forma insustentável, a qualidade de vida dos cidadãos;

7. Podendo a taxa da derrama variar entre 0 e 1,5% e cientes de que é preciso criar estímulo e incentivo ao empreendedorismo, bem como à criação de mais postos de trabalho, e de que o tecido empresarial é bastante heterogéneo, torna-se necessária, por aplicação do Princípio da Igualdade, constitucionalmente consagrado, uma discriminação positiva das empresas.

Propõem que esta Assembleia, ao abrigo do disposto na alínea q) do n.º 1 e na alínea h) do n.º 2 do artigo 53º da Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro, delibere:

O não lançamento de derrama sobre a colecta do IRC–Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas, referente ao ano de 2011;

Ou se assim não se entender, subsidiariamente:

O lançamento de uma derrama de 1% sobre a colecta do IRC–Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas, com excepção das micro e pequenas empresas que têm a taxa reduzida em 50%, o que significa que as empresas com volume de negócios igual ou inferior a 150.000,00 euros só são tributadas em 0,5%, referente ao ano de 2011.

Assembleia Municipal de Anadia, 31 de Outubro de 2011.
O Grupo Municipal do CDS/PP-Anadia.

domingo, 16 de outubro de 2011

O Monte Crasto deve ser tratado com cuidado, o cuidado que o executivo PS/PSD nunca teve!

A PERGUNTA FOI FEITA PELO GRUPO MUNICIPAL DO CDS-PP DE ANADIA NO DIA 30/04/2011:

Considerandoque:
1) O problema já se arrasta há vários anos, tendo sido feito, inclusivamente, investimento por particulares, no parque infantil que ladeia o cemitério e capela, no Monte Crasto.
2) No entanto, por inércia do executivo, o respectivo parque mais não é do que um depósito de lixo, com todos os equipamentos já obsoletos.
3) Atrás desta atitude inaceitável, veio o vandalismo, tanto no cemitério, como na capela, tornando um local que num passado recente era aprazível, numa espécie de beco mórbido, onde poucos se atrevem a entrar de dia, quanto mais de noite.
4) Acresce que, em toda a cidade de Anadia não existe um único local(parque infantil) que seja para as crianças poderem brincar.

Os Deputados Municipais do CDS-PP requerem a V. Ex.ª, nos termos regimentais, que a Câmara Municipal de Anadia os informe:
Que medidas estão a ser tomadas para a resolução urgente desta situação?

A RESPOSTA ESTÁ À VISTA DE TODOS: FOTOS DO DIA 16/10/2011

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Assembleia Municipal de Anadia - 30/09/2011



Assembleia Municipal de Anadia

Sessão Ordinária de 30/09/2011



Ponto 1 da ordem do dia – “Apreciação da informação do Presidente da Câmara sobre a actividade da Câmara Municipal”:


Relativamente a este assunto o Grupo parlamentar do CDS questionou o presidente da Câmara sobre:
1 – Atendendo a que a obra “Requalificação urbana e acessibilidades de Anadia” já foi consignada acerca de 1 mês e não se verificando no local a execução de quaisquer trabalhos, nem sequer a montagem do estaleiro, atendendo ainda que com a consignação no dia imediato se inicia a contagem do prazo definido para a execução da referida obra gostaria que o Sr. me informasse qual a razão para a obra não se encontrar já em execução?
2- Para a mesma obra, na comunicação social, foi referido que estava prevista videovigilância. Sendo certo que o processo tendente à legalização da videovigilância em espaço público carece de autorização expressa do Ministério da Administração Interna (MAI) com parecer vinculativo da Comissão Nacional de Protecção de Dados (CNPD), gostaria de saber se a autorização já foi ou não solicitada, sob pena de estarmos a iniciar os trabalhos e depois não ser autorizado o funcionamento da videovigilância (por experiência própria trata-se de um processo de autorização complexo e moroso)?
3 – Atendendo que esta Assembleia Municipal autorizou o Sr. Presidente da Câmara a negociar os terrenos onde actualmente se encontram as escolas com a Parque Escolar e lhe foi dada autorização para que a dita empresa iniciasse as obras do Centro Escolar do 2.º e 3.º ciclos em terreno camarário sem que previamente se concluíssem as negociações, gostaríamos de ser informados da situação actual da negociação?
4- Foi apresentado pelo Grupo Municipal do CDS-PP de Anadia a seguinte pergunta requerimento, no seguimento da resposta apresentada pelo Sr. Presidente da Câmara relativamente ao facto de inexistir Plano Municipal de Protecção Civil:








Relativamente à questão 1 o Sr. Presidente informou que estava tudo controlado e acordado com a empresa e que estavam a organizar o “arranque” da obra.
Certo é que o Inverno está à porta e o atraso no início da obra pode levar a que a mesma não se conclua no prazo contratual, com prejuízos em termos de custos adicionais, com Revisão de Preços, entre outros.
No que se refere ao ponto 2 a resposta foi evasiva podendo retirar-se da mesma que havia um desconhecimento total do procedimento tendente à organização do processo de autorização de gravação de imagens em espaço público.
Quanto à questão 3, informou o Sr. Presidente, que as regras da administração são muito exigentes e que nada podia adiantar, sendo que as negociações ainda decorrem. Pode-se depreender que as facilidades enunciadas quando foi solicitada autorização à A.M. não transmitem a verdadeira realidade. Desculpou-se o Sr. Presidente com o facto de que caso não tivesse deixado iniciar a obra antes da recente tomada de decisão o Governo no que se refere aos centros escolares sem construção em curso, Anadia teria perdido a possibilidade da sua construção. Como comentário pode-se referir que Alberto João Jardim também pensava assim, razão pela qual hipotecou não só as aspirações dos Madeirenses a curto/médio prazo, como também as do Continente.
Já no âmbito da quarta questão, o Sr. Presidente da Câmara apenas referiu que estão a tratar do assunto.


Relativamente ao ponto 3 da Ordem do Dia “…emissão de declaração de reconhecimento de relevante interesse público municipal das instalações existentes – recinto desportivo, balneários e muros de vedação – do Académico de Avelãs de Cima…” o Grupo Parlamentar do CDS informou que votaria contra, constando a justificação quer do ponto 6 do início da Acta n.º 281, que se transcreve infra,

Quer do próprio documento presente à Assembleia Municipal e que suporta o pedido, onde é afirmado que “A ocupação encontra-se integrada em solo afecto à REN, determinando, por conseguinte, a violação do nº 1 do art.º 20º do RJREN (regime jurídico da REN).”
O Sr. Presidente da Câmara, em resposta, acusou o deputado do Grupo Parlamentar do CDS de ser um dos autores do PDM e que estava indignado com a posição do CDS. Em resposta foi o Sr. Presidente da Câmara informado que a elaboração do PDM data de 1994 e quem estava indignado era o Grupo Parlamentar do CDS uma vez que tendo o Sr. Presidente assumido responsabilidades nesta Câmara há mais de 16 anos, ainda não conseguiu fazer a “PROMETIDA” alteração. A Alteração é mais demorada que a execução do documento original, isto é que deve provocar indignação a todos os munícipes deste concelho.